TREINAMENTO FUNCIONAL POR MAHALO SAÚDE ESPECÍFICA

 

Ao contrário do que muitos pensam, o Treinamento Funcional não é uma modalidade de prática de exercícios nova. Relatos mostram que treinamentos militares a décadas são desenvolvidos com padrões de movimentos que facilitariam a resposta muscular quando essa exigida. Ainda mais antigamente, estudos mostram que na Grécia antiga, atletas de corrida, realizavam saltos sobre touros para ganhar explosão em suas competições. Artigos de desenvolvimento neurológicos (Kabat) apontam que praticamos Treinamento Funcional inconscientemente desde nossos primeiros anos de vida.

Entendesse por funcional a capacidade mínima e máxima que um individuo precisa para se desenvolver e viver no ambiente que está. Portando para iniciarmos uma conversa sobre Treinamento Funcional, precisamos compreender a questão dos desequilíbrios funcionais.

Os desequilíbrios funcionais causam problemas em nossa estrutura corporal e ineficiência para nossas atividades desenvolvidas. São alterações como encurtamentos, fraquezas de grupos musculares e/ou core, bloqueio de mobilidade em articulações por trauma ou excesso de postura ou movimento, falta de coordenação motora ou consciência corporal.

Tanto os encurtamentos, como fraqueza de grupos musculares podem gerar sobrecarga em outros pontos ou mesmo outros desequilíbrios musculares decorrentes de compensação motora. Por exemplo, um encurtamento de Isquiotibiais (Músculatura posterior da coxa, pode levar a uma resposta muscular alterada da musculatura anterior do quadril ou mesmo da coxa. Aí entendemos o porque algumas pessoas se machucam em determinadas regiões do corpo ou não conseguem desenvolver e aumentar tônus em grupos musculares mais específicos.

O core é peça fundamental para o equilíbrio funcional, é um conjunto de 29 músculos, que estão interligados por uma fáscia muscular e tem ação em conjunto para estabilização de todos segmentos do corpo. São musculaturas profundas e superficiais que estão em constante ativação.

O bloqueio articular pode acontecer por trauma, uma pancada forte que diminui a mobilidade de determinada articulação, tanto alterações de estruturas como por resposta neuromuscular alterada. O excesso de postura ou movimento pode gerar os mesmos problemas. Entende se então que também geramos compensações tanto musculares como de movimentos, podendo gerar lesões, dores ou amplitudes de movimento reduzidas, perdendo então a capacidade funcional ou mesmo ineficiência na pratica desportiva.

Os desequilíbrios funcionais, giram em torno dos mesmos princípios, onde há falta vão ser gerados excessos, aonde existe excessos serão gerados lesões, dores ou incapacidade. Para desenvolvermos um Treinamento Funcional de Qualidade é preciso realizar uma avaliação minuciosa para o próprio individuo compreender onde estão suas falhas e compensações e assim trabalhar em cima de melhorias reais.
Continuamos com o assunto…

 

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