Em nossa cultura envelhecer está associado em tornar se irrelevante, pouco atraente ou fora de moda. Acreditamos tanto nisso, que passamos a ter absoluto desprezo pelo tempo e embarcamos na ditadura da juventude a qualquer preço, com tal fanatismo que, às vezes, se assemelha a uma religião.
À medida que envelhecemos, naturalmente, nossa idade torna-se mais um fator a ser considerado no momento de decidir o que vestir, no que manter no armário e o que comprar.
Em alguns casos, na tentativa de esconder a idade real, algumas mulheres exageram na jovialidade e inevitavelmente é o que evidenciam. Pois, quando a vestimenta não coincide com a idade, a incongruência é o fator que as outras pessoas vêem em primeiro lugar.
Por outro lado, algumas mulheres nunca mudam sua aparência e se vestem da mesma forma por muitos anos o que pode, obviamente, deixá-las com uma imagem desatualizada. Outras perdem total interesse pelo tema, e já não se importam com o que vestem e nem com a imagem que estão transmitindo para o mundo. Acreditam que ninguém será capaz de admirá-las, pois, comparam o envelhecimento com a perda da beleza, da feminilidade e da sensualidade.
Amadurecer exige deixar que nossas roupas reflitam nossa auto-aceitação, autoestima e amor-próprio. Também exige vestir peças que valorizam nosso estilo, nosso tipo físico e nossa idade.
Qualquer mulher, em qualquer idade, pode conseguir um visual moderno, elegante e feminino sem receio de expressar seu estilo e personalidade. Muitas acreditam que com a aproximação dos 50 e 60 anos, a única regra valida é a sobriedade extrema e previsível. Porém, nesta idade não há motivo pelo qual uma mulher não possa aproveitar os seus anos com peças modernas que traduzam sua atual fase de vida e que expressem seu eu mais profundo.